A prefeitura da cidade de São Paulo começou a divulgar os eventos que farão parte da celebração do centenário da Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922. Dessa vez, o projeto foi batizado como Modernismo 22+100, e vai buscar representar diversas tribos voltadas a esse segmento.
O primeiro passo foi dado no dia 8 de julho desse ano, momento em que a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SMC-SP) divulgou em seu canal no YouTube um manifesto, que apresentava a visão da pasta sobre o que definiram como novo modernismo. Segundo eles, a ideia atual é ter “(…) menos preconceito, menos elogios à ignorância e (…) muito mais diversidade”.
Assista a obra completa a seguir!
O projeto inaugurou nove centros de referência dessa nova categoria, todos com acervos dedicados ao tema. Cada um deles foi inserido em uma biblioteca da capital, sendo elas a Alceu Amoroso Lima, a Álvares de Azevedo, a Amadeu Amaral, a Brito Broca, a Camisa Cerqueira César, a Cassiano Ricardo, a Cora Coralina, a Marcos Rey e a Mário de Andrade.
Além deles, outros nove centros de referência do mesmo modelo serão implementados em outros nove edifícios até o final desse mês. Todos esses pontos serão desenvolvidos paralelamente a outros eventos, que acontecerão em diversas regiões nos próximos meses.
E como o rock e o punk se inserem nesse movimento em São Paulo?
O secretário de cultura Alê Youssef relacionou os estilos musicais à essas ações. Segundo ele, “(…) em uma linha do termpo que liga 1922 e 2022, nós vemos o papel absolutamente fundamental dos movimentos culturais periféricos nesse processo. Desde o carnaval de rua, passando pelo tropicalismo, o rock, o punk da periferia, a poesia e a literatura marginal, o teatro, o cinema, tudo de efervescente que aconteceu na nossa cultura chegando ao hip-hop [e] ao funk”.
Mais informações podem ser adquiridas através do portal 22mais100.prefeitura.sp.gov.br.
Imagem em destaque: Divulgação/ Supla via Instagram.
