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#NCDRECOMENDA: Vinil, poeira e grooves

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Criolo | Vinil

Usamos o #NCDRECOMENDA para apresentar bandas que, mesmo em alta, consideramos essenciais para a ampliação do conhecimento musical dos nossos leitores e leitoras. No entanto, a dica de hoje não é um grupo, mas o Vinil, poeira e grooves, um documentário encantador que mostra como a paixão brasileira por discos nunca morreu.

Você pode ser assistir o trabalho gratuitamente através do direcionamento no fim do artigo!

Do que se trata Vinil, poeira e grooves?

Lançado em 2018, o longa brasileiro foi dirigido por Diego Casanova e roteirizado pelo produtor ao lado de Daniel Couto. Ganhou a atenção do público ao ser apresentado no festival In-Edit, focado exclusivamente em produções que se aliam a pautas musicais.

A história gira em torno das produções de discos de vinil de diversos formatos, tanto de maneira industrial quanto (e principalmente) de maneira artesanal. Além de mostrar a história de diversos artistas, que encontraram na técnica uma maneira apaixonante de transformar seus trabalhos em produtos físicos, apresenta a relação entre simpatizantes, vendedores e colecionadores de algumas partes do país.

É difícil imaginar Vinil, poeira e grooves com entrevistados melhores, e isso pode ser notado no início do longa. Com a tela completamente escura, uma voz suave e estranhamente familiar arrepia os espectadores ao cravar que “(…) o vinil [é] a magia da extensão do corpo do homem com aquela nova tecnologia”. E, convenhamos, uma frase tão poética só poderia ser cunhada por um dos maiores nomes da arte nacional. Sentado em frente a diversas caixas de discos, Criolo aparece declarando todo seu amor pelo formato.

A delicadeza com que o cantor se expressa é uma ilustração do que virá ao longo dos 70 minutos da produção, que possui um recorte tão espetacular quanto suas histórias. Inclusive, esse ponto merece destaque, afinal a edição do trabalho é tão carinhosa quanto a mais suave rotação de uma vitrola antiga.

O melhor exemplo que podemos usar para provar isso é o fechamento do documentário, que também foi concretizado através das palavras de Criolo. Segundo o cantor, “(…) a música eterniza um momento, um sentimento, um gesto, um querer. É como se você pudesse pegar, tocar nessa pessoa que você não vai ver mais. É como se você pudesse tocar e ainda beijar, abraçar o sentimento de uma geração. É diferente, cara. É diferente”.

Quer assistir? 

Você pode clicar aqui para ser direcionado ao site do festival In-Edit, em que a obra está disponível para ser assistida gratuitamente. Basta realizar um cadastro rápido e desfrutar dessa e de outras obras.

Imagem em destaque: Divulgação/ Criolo via Instagram.

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