Um relatório desenvolvido pela UK Music sugeriu uma drástica redução ocupacional na indústria fonográfica britânica durante a pandemia. Segundo a entidade, entre os 197 mil profissionais empregados nesse setor em 2019, somente 128 mil se mantiveram em ação em 2020. Esses números representam um recuo de 35% nesse mercado, o equivalente a um corte direto a 69 mil pessoas.
Quais as explicações apresentadas?
O recorte utilizado pela UK Music é autoexplicativo. Afinal, as medidas de prevenção e de controle da pandemia exigem que atividades presenciais sejam extremamente controladas. Consequentemente, apresentações artísticas foram diretamente atingidas por essas ações.
Segundo informações coletadas pela organização, o faturamento de shows diminuiu 90% nesse período. Essa redução refletiu em cortes direcionados a diversas vertentes desse meio, inclusive no número bruto de criadores musicais. Entre eles, em que se enquadram ofícios como compositores, esse encolhimento atingiu 40%.
Além de aspectos pessoais, a UK Music destaca pontos diretamente relacionados à economia do país. Segundo seus autores, “(…) em 2020, a indústria da música contribuiu com £ 3,1 bilhões para a economia do Reino Unido – uma diminuição de 46% dos £ 5,8 bilhões em 2019”.
Em seguida, o grupo ainda destaca que “(…) o valor bruto agregado na indústria de £ 3,1 bilhões (…) em 2020 está bem abaixo dos £ 3,5 bilhões de contribuição que fez em 2012, o primeiro ano em que a UK Music coletou esses dados. Para uma indústria que registrou um crescimento de dois dígitos desde então, isso representa uma enorme perda. A indústria da música está interconectada e o consequências do COVID-19 se estendem muito além do setor ao vivo”.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Matt Moloney via Unsplash.