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#NCDSELECIONA: Conheça e ouça Dependents

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Dependents

A combinação entre amor e revolta, inerente na adolescência, se mostra uma característica cada vez menos presente na maturidade, entediando o cotidiano tradicionalista dessa classe. Mesmo assim, a arte emerge como uma alternativa para superar esse bloqueio, e grupos como o Dependents são a comprovação da funcionalidade dessa estratégia.

Fundado em meados de 2007, o bando se estrutura na nostalgia, conforme explica Paolo Calicchio. Em uma breve conversa conosco, o vocalista descreveu seu histórico repleto de anseios musicais. Segundo ele, “(…) era um adolescente que sonhava em ter uma banda. Ficava compondo letras na sala de aula e recrutando integrantes a todo custo, mesmo não sabendo tocar nada”.

Esses atributos, diretamente voltados à rebeldia, se fundiram às produções feitas posteriormente. Conforme o artista descreve, “(…) a banda tem fortes inspirações nos anos 1990 e 2000, principalmente no punk rock californiano, mas tem sua própria personalidade. A galera que andava de skate, assistia MTV e jogava videogame na época, provavelmente vai sentir uma nostalgia ao escutar nosso som”.

Essa essência refletiu em um conteúdo puro, que carregou esse sentimento através dos anos, mesmo durante um longo hiato. Afinal, “(…) como toda banda de moleque na adolescência, o Dependents não foi para frente. Nunca conseguimos formar uma banda com todos os integrantes empenhados e capacitados”.

Mesmo assim…

A persistência em utilizar a música como mídia para se expressar não deixou Paolo Calicchio abandonar o Dependents. Por isso, “(…) em 2018, após quase dez anos sem tocar e pensar no assunto, resolvi resgatar esse sonho de moleque (…) e criei um plano infalível. Montei um estúdio improvisado em casa, compus as músicas completas, com todos instrumentos, gravei e deixei tudo pronto para ir atrás de integrantes que quisessem participar do projeto”.

Mesmo tardios, os resultados vieram através de produções extremamente simbólicos. Orgulhoso, o vocalista comenta sobre as obras finalizadas, e destaca que “(…) não vivemos disso. Temos nossos trabalhos e nossas vidas pessoais, mas levamos extremamente a sério esse projeto e tentamos ser profissionais em tudo que fizemos”.

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Imagem em destaque: Divulgação/ Dependents via Instagram.

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