Não é preciso se aprofundar muito na história do punk para encontrar as influências deixadas pelo CBGB, um clube voltado a bandas do gênero situado nos subúrbios de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Visando retratar a história desse ambiente através de uma ótica não documental, o diretor e roteirista Randall Miller desenvolveu a produção com o mesmo nome do espaço original, que chegou ao Brasil como CBGB – O berço do punk rock.
A obra é estrelada por Alan Rickman, que interpreta o fundador Hilly Kristal. E, por falar no elenco, são 101 minutos de uma variedade de muito peso. Além do protagonista, que se popularizou ao dar vida a Severo Snape nos filmes de Harry Potter, o longa conta com a presença de Rupert Grint, o Ron Weasley, da mesma franquia, Ryan Hurst, que fez Opie de Sons of Anarchy e Johnny Galecki, o Dr. Leonard Hofstadter de The Big Bang Theory. E, acredite, ainda deixamos alguns nomes fora desse parágrafo!
Sobre o que é CBGB – O berço do punk rock?
O filme abrange uma pequena parcela da história de Hilly Kristal antes de fundar o clube e o acompanha até meados dos anos 1990, momento em que o espaço passava por mais uma de suas diversas crises financeiras. Durante esse período, é mostrado o início da ascensão de bandas como Blondie, Ramones e Television, que cresceram (também) graças ao local.
Além disso, traz uma amostra relativamente superficial das relações do fundador com sua filha e amigos, que participaram de diversos momentos marcantes do projeto. Além disso, sugere alguns dos fatores que fizeram com que o espaço fosse fechado.
Um dos pontos mais interessantes da película está em sua direção, que divide os momentos de atuação com animações e transições que remetem a histórias em quadrinhos. No fim, o resultado é extremamente satisfatório, apesar de cair em alguns clichês cinematográficos.
Imagem em destaque: Divulgação/ CBGB via Instagram.
