O The Strokes voltou a promover as aglomerações que tanto sentimos falta, mas, por enquanto, bem longe do Brasil. O grupo se apresentou no dia 12 de junho no Irving Plaza, localizado na Union Square em Manhattan, região muito popular em Nova York.
O concerto foi um sucesso e conseguiu lotar o espaço, com uma capacidade aproximada de 1200 pessoas. Porém, a entrada só foi permitida para pessoas devidamente imunizadas contra o coronavírus, ou seja, todas deveriam ter tomado a primeira e a segunda dose da vacina.
Ao portal Tenho mais discos que amigos, Lara Teixeira definiu o show como “empolgante” e destacou o “incrível retorno (…) ao palco” realizado pela banda. As afirmações também refletem participações de peso que figuraram durante aquele período.
O guitarrista Steve Schiltz, do Longwave, foi encarregado de substituir seu colega de profissão oficial do The Strokes, Nick Valensi. Segundo o material que citamos anteriormente, o membro original não pôde comparecer ao evento. Apesar disso, publicou um pequeno texto de apoio e se desculpou pela ausência e afirmou “(…) espero que todos tenham se divertido (…)”.
Além dele, Dev Hynes, que você deve conhecer como Blood Orange, subiu no palco para participar de One way trigger, publicada originalmente em 2013. A propósito, saciando uma possível sede por informações aleatórias, você sabia que a versão mais visualizada desse som no YouTube é brasileira?
Pois é, e por mais bizarro que seja, é acompanhada por uma sequência de cenas de um dos maiores patrimônios culturais do nosso país, a Carreta Furacão. Sim, isso é sério!
A política no The Strokes
Por mais que diversas pessoas insistam em tentar desvincular a arte da política, isso é praticamente impossível em alguns pontos. No caso do The Strokes, por exemplo, essa missão pode ser rapidamente refutada.
O motivo é simples e acompanha o histórico da banda, que sempre levantou diversas bandeiras durante sua existência. Portanto, nos últimos anos não foi diferente. Em maio desse ano, o grupo realizou um show acústico para apoiar e arrecadar fundos para a campanha de Maya Wiley, candidata a prefeita da cidade de Nova York.
A atuação da advogada no ativismo por direitos civis chama a atenção do quinteto, que tem mantido relações muito próximas com a democrata. Consequentemente, a última apresentação também foi um ato em prol de sua atuação e, se tudo continuar como estamos acompanhando, essa não deve ser a última vez.
Repostas negativas
Grande parte do público respondeu à publicação de divulgação do evento com entusiasmo, mas muitos atacaram o grupo e, principalmente, Maya Wiley. Uma das postagens afirmada com ironia que “sim, devemos receber conselhos políticos de alcoólatras e viciados em drogas”. Outro afirmava, sem provas, que uma possível vitória da candidata resultaria em mais crimes.
O grupo fez o que se espera de atitudes como essas e, simplesmente, não retrucou nenhuma das mensagens. Esperamos que os próximos eventos sejam carreguem mais respeito, principalmente a ideias diferentes.
Imagem em destaque: Divulgação/ The Strokes via Instagram.