Em 29 de novembro de 1877, Thomas Edison realizava a primeira demonstração pública do fonógrafo, o “protótipo” do toca-discos contemporâneo. A invenção havia sido anunciada há pouco mais de uma semana, em 21 de novembro, e foi patenteada logo depois, em 19 de fevereiro de 1978.
Antecessores
É comum disseminar a narrativa de que invenções como o fonógrafo surgiram de maneira “espontânea”, quase como uma descoberta. No entanto, isso não é verdade, e podemos usar como o exemplo o próprio produto do empresário estadunidense.
A começar pelo histórico do objeto, composto por diversos antecessores. O principal deles foi o vibroscópio, de Thomas Young, considerado por muitos o primeiro artefato a traduzir vibrações sonoras em uma representação gráfica analógica. Além desse, também são listados nomes como o fonoautógrafo, de Leon Scott, e o parleofone, de Charles Cros.
Tão importante(s) para o toca-discos quanto Thomas Edison
Outro ponto a se destacar sobre o “protótipo” do toca-discos é em relação ao seu processo de desenvolvimento. Afinal, ao contrário do que se tem como senso comum, Thomas Edison não trabalhava sozinho.
Ele, como citamos antes, era um empresário, portanto direcionava aplicações a projetos que considerasse relevante, normalmente conduzidos por equipes robustas de cientistas.
Como o produto de Thomas Edison impactou nos toca-discos atuais?
As relações entre esses dois itens não são meramente utilitárias. Desde a aparência até a composição de seus materiais, existem muitas similaridades e impactos desse objeto na contemporaneidade.
Somados, esses fatores levam muitos especialistas e pesquisadores amadores a considerar que tanto o fonógrafo quanto outros objetos do gênero podem ser considerados os “protótipos” dos toca-discos atuais.
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Imagem em destaque: Divulgação/ AlLes via Pixabay.
