David Bowie “retornou à vida” através do lançamento oficial de Toy, seu icônico álbum perdido produzido em 2001. O atraso colossal para a divulgação da coletânea foi resultado de um extenso imbróglio judicial envolvendo representantes do artista e da gravadora Virgin, envolvida em projetos do músico na época.
A obra é composta por versões de Can’t help thinking about me, de 1966, mas interpretadas pelo cantor e por seu grupo no final dos anos 1990. Na ocasião, a banda era formada pelos ícones Earl Slick, Mark Plati e Sterling Campbell.
Apesar de ser tratado como inédito, o conteúdo podia ser acessado virtualmente, através de meios ilícitos, desde 2011. Naquele ano, um vazamento culminou na publicação das canções que, mesmo que estivessem em uma qualidade ruim, poderiam ser finalmente conhecidas.
À AFP, Jérôme Soligny, pesquisador focado nas obras do artista e autor do livro David Bowie rainbowman, destacou que “(…) os fãs já conhecem dois terços do álbum”. Apesar disso, herdeiros do astro ainda tem novidades para o futuro.
Além de Toy…
O fim do processo judicial citado anteriormente resultou na conquista de diversos materiais engavetados pela gravadora. Dessa forma, representantes do cantor optaram por promover lançamentos trabalhados e completos, alegrando a base de fãs do músico. Seguindo essa estratégia, outro trabalho deve ser lançado no início do ano que vem.
Intitulado Toy (toy:box), a variante paralela do lendário álbum perdido deve ser disponibilizada para o público na véspera do aniversário de David Bowie, em 7 de janeiro de 2022. Na nova produção, serão mostrados conteúdos alternativos e acústicos usados para compor a versão original, tornando o conjunto de obras ainda mais lendário para simpatizantes e amantes do multiprofissional britânico.
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Imagem em destaque: Divulgação/ David Bowie via Instagram.