Ainda não é no Brasil, mas alguns clubes de assinatura de discos de vinil estão usando os algoritmos de seus consumidores para oferecer produtos que se enquadrem melhor com cada perfil. A informação foi divulgada por Lucas Lima através do portal Tecnoblog, e mostra a expansão dessa tendência no mercado de consumo.
A utilização desses dados não é algo inédito. No mundo contemporâneo, cada vez mais empresas apelam para essas informações visando lapidar seus serviços. Por sua vez, companhias desse gênero não perderam tempo e iniciaram os investimentos nessa vertente.
Como os clubes de assinatura usam os algoritmos?
O material divulgado pelo Tecnoblog explica como essas empresas usam esses dados para oferecer produtos que se adequem ao perfil de seu público-alvo.
Segundo o texto, todo o processo se inicia no momento em que o cliente se inscreve nesses programas. Na página de cadastro, são solicitadas informações como gênero favorito e, finalmente, a conexão de uma conta do Spotify.
A partir disso, algumas informações são coletadas para entender o consumidor e melhorar as chances de agradar esses grupos com o disco de vinil escolhido. Dessa forma, os investimentos feitos são menores e o risco de potenciais cancelamentos ou insatisfações diminuem consideravelmente.
E qual é o problema?
Teoricamente, essa ação beneficia ambos os lados, visto que garante produtos de qualidade aos usuários enquanto diminui os gastos das companhias envolvidas. No entanto, muitos consumidores condenam a utilização desses dados e evitam modelos de negócio que aderem a esse estilo.
Geralmente inofensivas, essas adesões utilizam dados pessoais de diversos usuários, gerando desconforto e apreensão em alguns deles. Apesar disso, esse hábito pode ser feito de maneira legal, consciente e responsável, sem deixar essas informações vulneráveis a ataques.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Free-Photos via Pixabay.