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The Killers e Bruce Springsteen juntos!

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The Killers

O quanto você gosta de A dustland fairytale, lançada pelo The Killers no icônico álbum Day & age (2008)? A obra é um dos maiores clássicos da banda e, mais de uma década depois, voltou aos holofotes através de uma versão completamente inédita.

Rebatizada como Dustland, a releitura foi construída em parceria com Bruce Springsteen, um dos maiores ídolos de Brandon Flowers, vocalista do grupo. Tanto que, ao se analisar Sam’s town, a segunda coletânea produzida pela equipe estadunidense, é possível perceber fortes influências de Born to run, gravado pelo boss.

Como surgiu a parceria entre The Killers e Bruce Springsteen?

Além de uma apreciação recíproca de trabalhos, Brandon Flowers e Bruce Springsteen tiveram conversas extremamente produtivas no podcast Letter to you. Nos diálogos, ambos discutiam inspirações externas e suas rotinas de composição durante o processo de desenvolvimento de suas obras, e desde então demonstraram interesse em algo colaborativo.

Em um relato extremamente detalhado e emocionante publicado nas redes sociais do grupo, foi descrito o primeiro contato entre os principais envolvidos. Acompanhe os principais trechos do texto, que fizemos questão de traduzir para você!

“(…) Eu [Brandon Flowers] comecei a receber algumas mensagens de texto de um número que eu não tinha salvo em meu celular. ‘(…) vocês têm feito apresentações ao vivo do caralho, mano! Nós temos que fazer Dustland um dia’.

Naquele momento, eu tinha três opções:

  1. Algum monstro de sangue frio estava pregando uma peça cruel em mim.
  2. Era Bruce Hornsby. Mas eu não falava com ele desde 2015.
  3. Era, realmente, Bruce Springsteen (…).

Então, pesquisei no Google o código de área. Era de Freehold, Nova Jersey, mas eu ainda não estava convencido. Então, mandei mensagem para Evan (filho de Bruce e Patti que se tornou um grande amigo meu) e conferi se aquele número realmente vinha do seu velho”.

Em seguida, o vocalista escreveu sobre o processo de desenvolvimento de Dustland e detalhou problemas familiares que passou na época, fazendo com que sua relação com a obra fosse ainda mais intensa.

“Eu sempre busquei encontrar e refletir uma luz ilusiva nas minhas músicas. É uma característica herdada da minha mãe, Jean. Ela morreu em decorrência de um tumor em 2010, com 64 anos… sessenta e quatro! Farei 40 na semana que vem e estou começando a perceber o quão jovem ela era (…). Ela foi casada com meu pai, Terry, por 44 anos. Dustland foi escrita durante sua batalha contra o câncer. Foi uma tentativa de entender melhor meu pai, que às vezes era um mistério para mim. (…). Era minha terapia (…).

Vai ter mais?

Após o lançamento de Imploding the mirage, em 21 de agosto de 2020, todas as energias foram direcionadas à continuação da coletânea. Além da vontade de concluir o projeto, uma reunião realizada em janeiro desse ano entre o grupo e Dave Keuning, o guitarrista original do The Killers, ajudou a lapidar a ideia, que ainda não possui informações concretas como o número de faixas ou a data de lançamento.

Imagem em destaque: Divulgação/ The Killers via Instagram.

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