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Lobão continua desenvolvimento de novo álbum

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Lobão

As vacinas felizmente começaram a ser distribuídas e diversos países passaram a retomar suas atividades normalmente, inclusive com a volta do público a shows, mas Lobão ainda não finalizou sua nova coletânea, intitulada Canções de quarentena.

O público anseia pelo lançamento da obra completa, que está em desenvolvimento desde julho do ano passado, mas o artista não tem pressa. Porém, para saciar essa vontade, o carioca tem liberado algumas faixas que, ao mesmo tempo que matam essa sede, provocam seus fãs, que esperam a edição definitiva do trabalho.

Antes que você fique confuso, tenha calma! Os títulos não são coincidências e, sim, estão sendo regravados pelo cantor, que os selecionou a partir de sua própria memória afetiva. Por esse motivo você deverá reconhecer alguns desses clássicos, que permeiam principalmente entre as décadas de 1970 e 1980.

Em fevereiro, por exemplo, foi confirmada a inclusão de mais uma música de Rita Lee no álbum, a segunda até o momento. Ando jururu, originalmente pertencente a Atrás do porto tem uma cidade (1974), foi confirmada através de redes sociais. Antes dela, a integração de Balada de louco, do Acústico MTV (1998), também havia sido certificada.

Por enquanto…

Outros seis sons foram divulgados:

  • BR-3, por Antônio Adolfo e Tibério Gaspar (1970)
  • Canalha, por Walter Franco (1979)
  • Canteiros, por Fagner (1973)
  • Eu quero é botar meu bloco na rua, por Sérgio Sampaio (1972)
  • O trem azul, por Lô Borges e Ronaldo Bastos (1972)
  • Pedaço de mim, por Chico Buarque (1978)

Entre as obras que sabemos que existem, mas que ainda não foram ao ar, estão:

  • Azul da cor do mar, por Tim Maia (1970)
  • Cais, por Milton Nascimento e Ronaldo Bastos (1972)
  • Como vai você, por Antônio Marcos e Mário Marcos (1972) 
  • Hoje ainda é dia de rock, por Zé Rodrix (1972)
  • Os alquimistas estão chegando os alquimistas, por Jorge Bem Jor (1974)
  • Pérola Negra, por Luiz Melodia (1971)
  • Retalhos de cetim, por Benedito Di Paula (1973)
  • Na hora do almoço, por Belchior (1971)
  • Tarde em Itapoã, por Toquinho e Vinicius de Moraes (1971)

Lobão e Canções de quarentena… 

A relação entre essas duas partes tem crescido sob muito atrito, mas ainda é carregada de planejamento e muita estrutura. O desenvolvimento da nova ideia do artista havia sido interrompido por um breve período no final de 2020. No entanto, o próprio autor explicou que tudo estava dentro dos planos, e que aquele momento era dedicado ao desenvolvido do que chamou de “fase dois”.

Naquela etapa, a realização migrou da capital do Rio de Janeiro para um estúdio montado em uma chácara em Monte Alegre, no interior de São Paulo, que passou a ser usado para a produção de seu novo projeto fonográfico.

No fim de todo esse longo período de execução, a ideia de Lobão é lançar a coletânea em LP, possivelmente duplo. Justamente por essa ausência de um prazo fixo, nenhum valor médio para a aquisição da nova obra chegou a ser divulgado até o momento.

Imagem em destaque: Divulgação/ Lobão.

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