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Erasmo Carlos completa 80 anos

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Erasmo Carlos

Gigante em diversos sentidos! Em 5 de junho de 1941, o mundo conhecia Erasmo Esteves, um dos maiores nomes da música brasileira! Um dos líderes da Jovem Guarda, o cantor orquestrava o movimento ao lado de ninguém mais, ninguém menos que:

  • Roberto Carlos
  • Wanderléa

Continue no nosso artigo para conhecer mais sobre a vida e obra dessa lenda!

Como tudo começou

Carioca, veio ao mundo pela Tijuca, filho de mãe solteira. Cresceu ao lado de um garoto chamado Sebastião Rodrigues Maia que, assim como ele, exalava afinidade com música. Não conhece? Talvez você se lembre desse amigo, que passou a adotar a alcunha de Tim Maia posteriormente.

Ambos desenvolveram um relacionamento de maior proximidade apenas na adolescência, impulsionados pela paixão pelo rock and roll. Durante esses anos, seu colega fez parte da banda The Sputniks, em que também participavam Arlênio Lívio, Roberto Carlos – sim, o rei – e Wellington Oliveira.

O grupo se desfez por conta de desavenças internas e, pouco tempo depois, Arlênio Lívio formou o The Snakes, que acompanhava tanto Roberto Carlos quanto Tim Maia em seus shows. Ambos alimentaram uma amizade estreita com Erasmo Carlos, visto que possuíam muitas afinidades.

Essa relação foi fundamental para Erasmo substituir Esteves por Carlos, em seu nome artístico. Sua ideia era homenagear tanto Roberto Carlos quanto Carlos Imperial, seu agente na época. Logo, com uma marca definida e os contatos certos, lançou seu primeiro compacto.

Erasmo Carlos e sua fama de mau

Foi nesse período que o artista começou a cultivar sua fama de pegador. E, convenhamos, obras como O terror dos namorados não permitiam que essa narrativa se alterasse.

O cantor chegou a comentar sobre esse tema em entrevista à Marília Gabriela, no ano de 2010, quando completava 50 anos de carreira. Ao ser questionado sobre a possibilidade de ter dormido com mais mil mulheres, ele respondeu: “Foi nos anos 1970. Então, agora, deve ser umas mil cento e pouco”.

Uma carreira ascendente

É extremamente provável que essa década tenha sido uma das mais marcantes de sua carreira. À época, gravou a polêmica música De noite na cama, escrita por Caetano Veloso exclusivamente para o cantor, que gerou revolta por ter a maconha como um elemento central.

Porém, também apresentou obras menos chocantes para a comunidade conservadora. Panorama ecológico, por exemplo, do LP Pelas esquinas de Ipanema (1978), possui uma forte crítica à postura ambiental do homem moderno.

Além disso, atuou em filmes como Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa (1970), Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora (1971) e Os machões (1972). Graças a essa última película, conquistou o troféu de melhor ator coadjuvante pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Após a ditadura militar brasileira, Erasmo Carlos fez parte do coro de We are the world, som estadunidense que buscava arrecadar fundos para o continente africano. Também se envolveu em um projeto parecido que visava conscientizar a população e os políticos sobre as secas no nordeste. Atualmente tem feito apresentações de seus últimos lançamentos e participou de Modo avião, filme produzido pela Netflix.

Imagem em destaque: Divulgação/ Erasmo Carlos.

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