Dirigido por Felipe Novaes, o documentário Chorão: marginal alado acaba de chegar à Netflix. Lançado em 8 de abril desse ano, a obra conta um pouco sobre a trajetória de um dos artistas mais amados e polêmicos da história da música brasileira.
Além de apresentar uma visão ampla sobre a vida de Alexandre Magno Abrão, falecido em 6 de março de 2013, o longa entrevista amigos pessoais do cantor e grandes nomes da indústria fonográfica nacional, como João Gordo, Rick Bonadio e Serginho Groisman.
Dois dias após o lançamento da produção, o portal SDM definiu o documentário como “(…) uma maneira autêntica de apresentar a composição de duas das substâncias mais instáveis da música popular brasileira, Chorão e Alexandre Magno Abrão. Tão precisa quanto carinhosa, a obra demonstra como essa mistura era homogênea e (auto) destrutiva”.
O amor em ‘Chorão: marginal alado’
Poucas obras souberam dizer tanto através de entrelinhas quanto o longa dirigido por Felipe Novaes. A amor é impactante, sendo demonstrado através de diversos atos de compaixão ao longo dos 75 minutos de filmagens. No entanto, a principal amostragem se deve ao fato de os envolvidos na produção esconderem o nome das substâncias ilícitas utilizadas por Chorão e por outros membros da banda, um atestado de sensibilidade indescritível.
E, por falar nisso, alguns trechos passam na sua tela com a mesma sutileza de um soco no estômago, como é o caso das declarações de Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o eterno Champignon. Dói, em qualquer fã da banda, ouvir as palavras do baixista, principalmente percebendo a proximidade das gravações com o dia 9 setembro de 2013, a data de sua morte.
Completamente louco, mas um louco consciente, o documentário cumpre seu papel da mesma maneira que Chorão viveu sua vida, de forma intensa, espetacular e dolorosa.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Charlie Brown Jr. via Instagram.