Um relatório desenvolvido pela International Federation of the Phonographic Industry (IFPI) apontou os serviços de streaming como os meios mais lucrativos para a indústria fonográfica global. O relatório foi desenvolvido através da consulta a 43 mil usuários virtuais entre 16 e 64 anos distribuídos em 21 países.
Nesse recorte, 54% dos entrevistados afirmaram utilizar plataformas do gênero para apreciar canções. Esse valor é resultado da soma entre consumidores de aplicativos exclusivos de áudio (32%), como Apple Music, Deezer e Spotify, e vídeo (22%), como DailyMotion, Niconico e YouTube.
Por sua vez, a rádio representa um consumo de 16% nesse setor, com variações extremamente positivas nesse nicho. Segundo o relatório, 73% dos usuários analisados sintonizam suas estações favoritas para ouvir música, e 66% não escutam essa mídia caso a programação não esteja voltada para esse sentido.
Além do rádio e do streaming
A dupla dominante nesse setor construiu uma vantagem considerável em relação a outros concorrentes nos últimos anos. No entanto, devemos destacar a presença desses meios, que se destacaram mesmo com números inferiores.
A começar pela utilização de aplicativos voltados à vídeos curtos, como o TikTok e o Triller. Conforme sugeriu o IFPI, essas vertentes somam 11% dos consumidores, número que pode chegar a 14% se forem somados os 3% de redes sociais como Facebook e Instagram, que investem cada vez mais nessa estratégia. Nossos amados discos de vinil, por sua vez, dividem os 9% que ainda investem em mídias físicas, como CDs e DVDs.
Concordância externa
Vale destacar o estudo da musicFISRT Coalition, que corrobora com os dados apresentados anteriormente pela IFPI enquanto destaca que, na atualidade, o streaming possui mais influência musical que as rádios.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Filip Havlik via Unsplash.