Um estudo desenvolvido pela musicFIRST Coalition concluiu que serviços de streaming podem ter mais influência musical que as rádios. A pesquisa visava desconstruir a narrativa utilizada por algumas emissoras desse gênero, que defendiam o não-pagamento de royalties devido à exposição gerada pela reprodução dos sons.
Os dados da análise apontam que um a cada cinco cidadãos estadunidenses, o equivalente a 20%, continuam buscando novas canções através de produtoras AM/FM. Um recorte feito entre pessoas de 18 a 29 anos sugere que esse cenário pode ser ainda mais impactante, com apenas 7% desses indivíduos adotando essa estratégia.
Por outro lado, duas a cada três pessoas adotam o serviço de streaming como ferramenta para realizar essa tarefa. Essa ação colabora para a construção de um resultado identificado pela Recording Industry Association of America (RIAA) durante esse ano, que apontou um crescimento de 27% na indústria fonográfica, muito impulsionada por essa categoria.
Além do estudo da MusicFIRST Coalition
Mesmo indicando o florescimento de uma era cada vez mais conectada à serviços mais dinâmicos, esses dados não representam alguns hábitos mais conservadores voltados à essa vertente. Afinal, a mesma pesquisa desenvolvida pela RIAA sugere que a venda de mídias físicas também cresceu em 2021.
Segundo a entidade, a distribuição de CDs subiu espantosos 34,9%, contrariando a narrativa de que esses dispositivos estavam em decadência. Porém, se essa subida parece positiva, a dos discos de vinil se mostrou indescritivelmente superior. Afinal, no mesmo recorte desenvolvido pela companhia, a saída de “bolachões” alcançou uma variação positiva de colossais 94%.
Em contrapartida, serviços de streaming de música não deixaram de lucrar. Segundo o mesmo relatório da RIAA, essa indústria cresceu 27% apenas na primeira metade de 2021, gerando uma arrecadação de 7,1 bilhões de dólares.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Courtney Corlew via Unsplash.