Histórias como a de Syd Barrett infelizmente são comuns no meio artístico, mas geram biografias surpreendentes com o passar dos anos. No entanto, as informações desse artigo foram replicadas por André Luiz Fernandez ao portal Igor Miranda, que produziu um extenso material sobre o tema. E, para dinamizar sua leitura, separamos as principais informações sobre o material. Acompanhe!
Quem foi Syd Barrett?
Roger Keith Barrett, popularmente conhecido como Syd Barrett, nasceu em 6 de janeiro de 1946 em Cambridge, no Reino Unido. Apaixonado por arte, sempre apreciou a produção de músicas, pinturas e poesias, fator que o uniu a uma pequena banda local chamada The Tea Set, que viria a se tornar o Pink Floyd no futuro.
A presença do cantor promoveu o desenvolvimento do rock psicodélico na banda, uma das pioneiras nesse estilo no mundo. O uso de LSD fazia com que sua criatividade fosse elevada à níveis inimagináveis, ao ponto de os próprios membros do grupo reconhecerem sua influência nas produções.
Em uma das declarações mais conhecidas sobre esse assunto, o baterista Nick Mason afirmou que “(…) sempre sentia que a maioria das ideias emanava de Syd [Barrett] na época”. No entanto, a mesma substância que promovia essa genialidade foi a causadora de sua decadência.
Aliada a um suposto distúrbio mental, sua dependência química passou a ficar cada vez mais intensa e incontrolável. O artista desparecia por dias e voltava totalmente desnorteado, assim como relatou o tecladista Rick Wright. Segundo ele, houve um fim de semana em que o cantor sumiu e, posteriormente, voltou “(…) uma pessoa completamente diferente”. Consequentemente, entre 1967 e 1968 os membros do Pink Floyd optaram por solicitar seu desligamento.
Sua saída foi profundamente sentida, e Syd Barrett apostou brevemente em uma carreira solo, que durou de 1968 a 1972. Depois, desapareceu da mídia e passou a investir em pinturas e outros gêneros artísticos, sempre afastado de ambientes musicais.
O artista faleceu na mesma cidade que nasceu, em 7 de julho de 2006, aos 60 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Análises mostram que o problema foi impulsionado pela diabetes que o acompanhou por um longo período. A revista britânica New Musical Express (NME) chegou a produzir uma edição em tributo ao artista uma semana após sua morte, que foi comentada por todos os integrantes do Pink Floyd.
Imagem em destaque: Divulgação/ Pink Floyd via Instagram.
