Mais um capítulo foi escrito no confuso livro sobre a origem do Metallica e, dessa vez, por ninguém menos que Lars Ulrich. O único remanescente da formação original da banda contou sua versão há algum tempo e, recentemente, o portal tenhomaisdiscosqueamigos.com recuperou essas conversas.
Segundo o relato do site, o baterista contou que havia “(…) um jornal com classificados na área geral de Los Angeles que você encontrava em qualquer conveniência, chamado Recycler. Era usado basicamente para vender carros e qualquer outra coisa, cortadores de grama, sei lá. E tinha um [pedaço] bem pequeno (…) de músicos procurando por músicos, e eu coloquei uma propaganda ali. Foi de graça, aliás, o que é bem legal”.
Vale destacar que essa parte da história não é uma novidade, e já foi contada por outros membros do projeto estadunidense. No entanto, as próximas informações são inéditas e mostram, de maneira descontraída, como se desenvolveu a relação entre os primeiros nomes do grupo.
A versão de Lars Ulrich
Conforme relatou o artista, “(…) um dia, um cara chamado Hugh Tanner apareceu e disse ‘posso levar um amigo meu junto?’. Era um cara bem tímido, introvertido, bem estranho, alto e magrelo. Seu nome era James Hetfield e nós meio que fizemos uma jam e nada aconteceu”.
Em seguida, brincou com outras versões divulgadas pelos músicos, e afirmou que “(…) vou ser mais bonzinho e gentil. Nada de mais aconteceu, a gente só não se conectou direito! Esse cara, o Hugh Tanner, era meio que a linha de frente, mas havia algo com esse tal de James que eu me senti relacionado. Então, eu saí correndo e gritando do sul da Califórnia e passei o verão na Inglaterra, na Europa, meio que seguindo bandas por aí como o Motörhead e o Diamond Head. Quatro meses depois eu voltei pra Los Angeles e, no outono de 1981, eu liguei para James Hetfield e disse ‘olha, vamos tentar e vamos deixar esse tal de Hugh Tanner fora disso’”.
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Imagem em destaque: Divulgação/ Lars Ulrich via Instagram.