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Legião Urbana continua como pauta no STJ

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Legião Urbana

As polêmicas envolvendo o Legião Urbana tem apertado cada vez mais o coração de seus fãs ao redor do mundo. Entre os principais fatores que provocam esse sentimento estão operações policiais e processos envolvendo os familiares de Renato Russo e os outros integrantes da banda.

O sentimento de guerra fria entre essas partes nunca foi segredo, mas os últimos capítulos dessa novela têm sido mais conturbados do que o esperado. A princípio, essa nova temporada começou em outubro de 2020, momento em que se iniciou a Operação Será. As investigações foram promovidas após Giuliano Manfredini, filho único do vocalista, fazer uma denúncia sobre a suposta existência de trabalhos inéditos do cantor, que faleceu em 11 de outubro de 1996.

Em um primeiro momento, através de uma ação batizada como Operação Será, foram encontradas 30 versões de obras nunca lançadas oficialmente pelo artista, que estavam armazenadas em CDs e HDs em um estúdio em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Ambas foram entregues ao herdeiro.

Em seguida, um agente da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Material (DRCPIM) foi designado para comandar uma nova apuração, denominada Operação Tempo Perdido. Através dela, foram encontradas 91 fitas com material inédito em Cordovil, na zona norte do Rio de Janeiro. No fim, os conteúdos também foram entregues a Giuliano Manfredini.

Legião Urbana = Dado + Renato + Bonfá?

O guitarrista Dado Villa-Lobos se mostrou muito desconfortável com a situação, que chamou de “bizarra” e “estranha”. Segundo ele: “Os discos, os fonogramas da Legião até Uma outra estação pertencem à companhia de discos, a Universal. E é claro que durante o processo de gravação tiveram sobras, coisas que a gente não usou e que ainda estão lá”.

Giuliano Manfredini se defendeu e alegou não ter culpa pela atuação da polícia, mas apontou que “(…) quando tentam me excluir, excluem o Renato Russo”. Ele ainda afirmou que não entrou na justiça “(…) contra Dado [Villa-Lobos], [Marcelo] Bonfá ou gravadora (…). As investigações é que foram mostrando esses caminhos. Isso não tem nada a ver comigo”.

Poucos meses depois, em março desse ano, a disputa pela utilização da marca Legião Urbana chegava aos tribunais do Superior Tribunal de Justiça de Brasília após oito anos sem solução. À época, o filho do vocalista pedia um terço dos valores arrecadados pelas turnês realizadas por Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.

Imagem em destaque: Divulgação/ Legião Urbana.

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